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Mostrando postagens de 2020

A moça da sapatilha preta (14° Capítulo)

   Ficámos semanas com aquela imagem de Elizabeth aos prantos e Peter fraco, lutando por seu último suspiro de vida para dizer a Anna o quanto foi feliz em ter acompanhado cada momento da sua vida de perto. Aquilo sucumbiu-me, fez-me perceber a vida de outra forma. Comecei a enxergar a vida com mais gratidão, extremamente como Peter enxergou no fim da sua vida.    A pesar de todas as idas e vindas que esse relacionamento com Anna me proporcionou eu estou feliz, por que eu conheci um grande homem, que me ensinou muito em tão pouco tempo. Anna estava em estado de êxtase, pois acabará de perde o pai que mal sabia ser seu pai, até então Peter ara apenas um amigo próximo de Elizabeth e Anna, a vida nos revela algumas surpresas, em falar em surpresas acabamos de descobrir a pouco tempo que Anna esta grávida, essa gravidez não poderia chegar em melhor hora.    Essa bênção, que é gerar um ser trouxe novamente a união entre mãe e filha, o que eu não via a algum ...

O Homem fascinado por Ruiva

E lá estava eu, em mais um dia de trabalho normal, em um shopping da grande cidade, um local onde passa várias mulheres, porém, a maioria não me atrai em nada, sou homem de gostos refinados, até que algo fisgou a minha atenção… Uma mulher, mas não qualquer uma e sim a Ruiva, que estava sentada num banco da praça de alimentação, eu sei que pode parecer pouca coisa para vocês, mas para mim já é muita coisa, não sei explicar deve ser algo instintivo ou até mesmo primitivo, acho que até posso ver as reações químicas na minha cabeça, e como se fosse um gatilho, aqueles cabelos de fogo que atiçam o coração e a alma. Ela estava sentada, usando uma roupa casual. Disprentenciosamente ela estava escrevendo algo, (talvez um livro?) ao mesmo tempo, estava saboreando um belo gelato, na mesma hora deu vontade de ser aquela colher, para estar em sua boca, fiquei sem reação e tudo que pensava era estar lá do lado dela, mas as pernas ficaram bambas e a garganta secou, a mente ficou em branco, porém ass...

A moça da sapatilha preta (13° Capítulo)

   Quando recebi aquela carta não tive dúvidas do amor que eu sentia por Peter e agora esse amor preenchia-me com fraternidade, esvaia-me como se os melhores sentimentos pudessem fluir sobre o meu ser, porém, o orgulho ainda tomava conta do meu ser. Nesse (altura) do campeonato meu pai suplicando a minha atenção, com o pouco tempo de vida que lhe restará, vida essa que eu pude acompanhar de perto, sem ao menos saber que ele era meu pai. Sempre questionei a minha mãe sobre o paradeiro do meu pai e a todo momento esteve ali ao meu lado, eu senti-me egoísta, por não acompanhar os seus dias de dores e angústias, a única certeza que eu tinha era que eu estava distante, afastada a semanas do meu pai.   Enquanto Brayan, aproveitou cada segundo, não perdeu a oportunidade de conhecer Peter, sim Peter. Por que Brayan teve a oportunidade de conhecê-lo profundamente na sua essência, pois o seu momento de ‘’fragilidade” o tornou um homem mais forte, que lutou enquanto teve fo...

A moça da sapatilha preta (12° Capítulo)

Querida Anna    Eu sei o quanto foi difícil para você toda essa situação, pois foi como se tivesse retirado um fardo das minhas costas e depositado o peso desse segredo sobre as suas costas. Não sei de que forma esse segredo afetou a sua percepção sobre quem eu sou ou talvez sobre quem eu fui pra você, a última lembrança que tenho é você levantando-se atordoada em lágrimas e saindo correndo pelo corredor após a revelação fatal que me fez não terá notícias de você por semanas.    Posso não ter alcançado o privilégio de viver e sentir a paternidade, de ter colocado você pra dormir, contar histórias e acalmar-te nos seus momentos de medo, insegurança como todo o pai faz quando é presente na vida do seu filho. Mas eu busquei formas de suprir essa ausência, pois eu sempre soube o quanto essa ausência te afetava, eu sempre estive lá, mas foi como se nunca estivesse presente.    Esses dias não têm sido nada fácil pois as dores aumentaram, o medo de parti...

A moça da sapatilha preta (11° capítulo)

   Peter eu gostaria de agradecer-lhe por tudo o que você fez por Anna e gostaria também de desculpar-me, pois em um breve momento eu pensei que havia perdido Anna pra você, pois não conseguia pensar em outra coisa, a não ser na sua aparência enérgica como um jovem brilhante e talentoso, cheia de vida, mas não é bem essa a situação, não é? Sinto-me mal, pois dessa forma que me expressei é como se não me importasse com a sua situação, porém é ao contrário, naquele instante que eu e Anna o encontramos no chão, eu pensei apenas em voltar no tempo, pois com certeza não iria arrepender-me de ter conhecido você antes.  — O meu jovem, caro Brayan, não se iluda as coisas não são tão simples assim como você imagina. Sou apenas um ser vacilante, que devido às escolhas que eu fiz na vida estou nessa situação em que me encontro hoje. Um homem sozinho, sem esperança e consumindo por uma doença que acaba por minar todos os dias o meu desejo de seguir em frente, de sonhar e viver algo n...

A moça da sapatilha preta (10° Capítulo)

   Angustiada, aflita, sem chão, eu diria que assim Anna se encontrava devido à situação da saúde de Peter, eu, por outro lado movia-me de íntima compaixão e esperançoso que ali não fosse o fim de Peter, pois eu passei a ver Peter com outros olhos. “O cara foi um dos mais incentivadores do sonho de Anna.” Claro eu apoiava-a também, só não suporto a ideia de viver distante dela, seria egoísmo, o meu ego falaria por mim se não me desse a oportunidade de conhecer esse homem.    No hospital a ansiedade tomava o lugar, não aguentava mais esperar por notícias, sentados na sala de espera, o tempo era o nosso maior inimigo, cada minuto que passava era um novo questionamento. desloquei-me até a recepção e perguntei para a enfermeira se ela tinha alguma notícia sobre o quadro de Peter, precisavamos saber de algo para nos acalmarmos. Enquanto a enfermeira sai em busca de informações, avistei Elizabeth, eufórica, correndo na minha direção. — Preciso saber o que aconteceu?  ...

A moça da sapatilha preta (9° capítulo)

   Esse de longe era o melhor momento que tive a sós com Anna depois do seu retorno, estávamos ali juntos dançando, acabamos esquecendo o mundo, quando de repente escutamos alguns passos, alguém subindo a escada, respiração ofegante.   — Socorro, socorro, eu não consigo respirar!      Então nós entre-nos olhamos e pensamos Peter. Quando chegamos no corredor, lá estava ele folgando a sua gravata, sem ar, fazendo um esforço pra nos dizer “Eu estou passando mal, levam-me ao Hospital San Benedito.”      Anna, se despertou e começou a chorar, então peguei o meu celular, a chave do carro coloquei Peter nas cotas e disse Anna vamos. Durante o caminho tentai acalmar Anna, pedi que ela respirasse e que ficasse calma, pois no hospital eles iriam cuidar muito bem de Peter, então Anna começou a acalmar-se, pedi que ela ligasse para Elizabeth, e informasse que Peter está em direção ao hospital, que não sabíamos ao certo o real está do que est...

A moça da sapatilha preta (8° capítulo)

  Nada parecia normal, levantei-me, e aquele questionamento ainda estava presente martelando a minha mente, ao descer pra tomar o meu café deparo-me com Elizabeth, sim isso mesmo Elizabeth, tenho que pedir de uma forma nada cordial que ela se retire da mesa, e que vá embora! Mas ela esquece a bolsa e retorna pra buscar, depois de alguns minutos a campainha toca novamente então com certeza sei que é o convidado de Anna, me retiro, subi as escadas em direção do meu quarto, mas chegando no meu quarto algo deixa-me enfurecido, primeiro o fato de acordar e ver Elizabeth e ter que expulsa e não tomei o meu café da manhã, mas o que me enfurecia mesmo era o silêncio ensurdecedor que havia se instalado na casa.     Eu sabia que Anna estava na sala acompanhada de um estranho que eu nunca havia visto antes, sim na minha mente havia vários adjetivos para Peter, “Aproveitador, folgado, intrometido”. E o pior é que não conseguia para de pensar que Peter era um homem exuberante e m...

R.augusta: A sétima chave capítulo 10.1

Para melhor imersão leia escutando essa música:https://youtu.be/0IMRxMKbZjU Não fui feito para ganhar, fui feito para conquistar; parte 2 Eu estava sem qualquer reação, a presença deste homem era forte e imponente, um perfume amadeirado cobria todo o beco, seus olhos castanhos claro eram questionadores, penetrando até minha alma, com cabelos pretos cacheados e pele levemente morena, era como a serpente que representava o pecado, quando ele abriu os lábios novamente lembrei que estava sem respirar por em tempo quase perdendo o fôlego:   - "Então, posso saber pelo menos o nome de minha bela contratante ?"   - "Eu não disse que quero ou preciso de seus serviços." Disse com um olhar de desdém.   - "Hmm interessante, uma mulher desafiadora pode elevar seus sonhos enquanto houver imaginação, vou ser mais claro quanto a minha proposta, eu estou a procura de um homem chamado Cristian que junto a outra mulher roubaram uma quantia grande de minhas drogas, ele é usuário r...

R.augusta: A sétima chave capítulo 10

Não fui feito para ganhar, fui feito para conquistar Dias chuvosos, aqueles cinzas como uma televisão sem sinal, com um leve chiado, similar aos aplausos para uma orquestra e um frio que penetra os ossos me levam a uma viagem nas marés turbulentas de minha mente. É difícil dizer quando eu de fato me tornei o que sou, mas a transição é clara como ontem, me lembro do sangue quente de minha mãe fazendo contraste com seu corpo frio, e da indiferença do meu pai, presumo que um alívio para ele, já que agora estava livre para assumir seus desejos e luxúrias junto a sua amante. Pouco tempo se passou desde seu suicídio, nada colaborava para desfazer o nó em minha garganta, viver era um fardo, o medo do futuro era palpável, algo ilógico para uma criança de oito anos, meu refúgio eram os estudos que me mostravam como todos significavam pouco, com problemas minúsculos e insignificantes, sem propósito ou razão. Erroneamente acreditei que agradar a todos a minha volta era a forma de me aceitarem, t...

A moça da sapatilha preta (7° capítulo)

  Elizabeth levantou-se e empurrou a cadeira de forma brusca, olhou-me nos olhos com um ar de desprezo, saiu como uma criança resmungando e remendando o que eu havia dito, ela bateu a porta e logo em seguida aquele som estridente. Enfim posso ouvir o silêncio reinando novamente nesta casa, foi só falar e a campainha tocou, vou até à porta e quando abro lá estava Elizabeth. — Bryan esqueci a minha bolsa, posso entrar? Pegue a sua bolsa e por favor, vá embora! não apareça aqui novamente. — Claro querido, com maior prazer, ah! antes que me esqueça, Peter está vindo aí. Bati a porta, e subi as escadas correndo em direção ao meu quarto, deitei-me e passei o dia pensativo.     Infelizmente essa mulher sabia como me desestabilizar, tenho certeza que ela nunca foi feliz com a escolha de Anna. Ela sempre fez de tudo pra o nosso relacionamento não dá certo, de uma coisa eu tenho certeza, foi ela, sim, foi ela, que colocou essa ideia na cabeça de Anna de seguir o seu sonho, ser...

R.Augusta:A sétima chave capítulo 9

Amarguras da vida II Débora estava sentada de frente para o barman. Sua taça de vinho havia se esvaziado pela segunda vez.  A bela mulher de cabelos negros, conforme o álcool se espalhava pelo seu sangue, estava cada vez mais aérea. — O ano era 1999. Eu ainda morava com minha mãe e meu padrasto em uma casa modesta de São Paulo. — Débora pede outra taça de vinho e observa o local ao seu redor.— Minha mãe e meu pai se separaram quando eu tinha 16 anos e foi um ano após atingir a maioridade, que tudo mudou. Minha mãe conheceu o Marcos, meu padrasto, uma semana depois do meu aniversário de 19 anos. Era uma sexta-feira quando minha mãe precisou comparecer a um evento, ao lado de algumas de suas amigas mais próximas. Eu acabei ficando em casa com o meu padrasto. — Débora fixa seu olhar no de Carlos.— Nossa relação nunca foi muito boa, ele estava constantemente olhando as gavetas do meu quarda-roupa e fazendo insinuações sobre o meu corpo e acredite, naquela noite não foi diferente... — A...

A moça da sapatilha preta (6° Capítulo)

    Depois de toda a situação eu entrei no meu quarto e comecei a pensar em todos os momentos que eu tinha vivido com Anna, lembrei do dia em que a vi pela primeira vez na lanchonete tomando seu café, o seu primeiro concerto, quando viajamos pra acompanhar a companhia de dança da mãe dela, eu decidi olhar algumas fotos, lembranças que já não me recordava, estavam ali guardadas, me fazendo lembrar que um dia eu amei essa mulher com todas as minhas forças.      Sentei-me no chão frustrado, e lá estava novamente aquela sapatilha de baixo da escrivaninha, o que me trouxe um profundo desgosto e questionei-me. — O que essa sapatilha ainda está fazendo aqui? Preciso desfazer-me dessa sapatilha, fui até o quarto.de hóspedes, e lá estava Anna chorando, bati na porta e perguntei “Anna querida, como você está? Aconteceu alguma coisa?”. Ela abriu a porta secou os olhos e disse. — Peter eu estou bem! Então questione “Anna quem é Peter?”. Então ela fechou a porta e pediu ...

A moça da sapatilha preta (5° capítulo)

     Anna não vamos perder o nosso tempo, essa discussão não vai nos levar a lugar algum, o que passou, tem que ficar lá atrás, no passado, não temos as mesmas prioridades, seguimos caminhos diferentes, então faça o seguinte acomodasse lá no andar de cima, pois o quarto de hóspedes está a sua espera.  — Brayan, eu sabia, tinha certeza, que você me acomodaria no quarto de hóspedes, exclamou ela, rindo.        Nesse instante, houve uma longa pausa, ficamos ali estáticos, eu não tive reação alguma, não é possível que depois de tudo o que aconteceu, ela esperava, que eu colocasse ela no mesmo quarto, na mesma cama que eu? Eu não podia acreditar que ela teve essa capacidade, de afirmar com todas as letras que sabia que ela ficaria no quarto de hóspedes. “Eu respirei fundo, olhei bem pra ela e disse, vivemos juntos por alguns messes, e sim foi bom enquanto durou, mas não crie expectativa, pois não iremos viver isso novamente Anna, e sim você vai para o ...

R.Augusta: a sétima Chave capitulo 8

Amarguras da vida I P.o.v Débora  Quando os patrocinadores deixaram a sala de Elizabeth com uma feição estranha e após horas de espera ela não havia saído de lá, eu soube que algo estava errado. Deixei a pasta com os contas do mês em cima da minha mesa e logo fui ao encontro da sala de minha chefe. Ao me aproximar da robusta porta de madeira lapidada, ouvi diversos resmungos e um som que se assemelhava a um choro com sofreguidão. Abri a porta vagarosamente e encontrei Elizabeth sentada no chão de seu escritório com sangue por suas mãos e uma tremenda bagunça por todo o local. "O que diabos aconteceu aqui?"  —Elizabeth? Você está bem? Precisa de alguma coisa? — perguntei com uma clara preocupação em minha voz. — Débora o que você está fazendo aqui? Você deveria estar organizando as contas do mês. — Elizabeth tentou levantar-se e vir ao meu encontro, mas perdeu o equilíbrio e um extenso suspiro de dor tomou conta do ambiente. — Você não deveria estar aqui, me deixe sozinha. — E...

A moça da sapatilha preta (4° Capítulo)

     Naquele dia eu fiquei desesperado não sabia como reagir a toda aquela situação, já não bastava aquela conversa nada agradável com Elisabeth, ainda existia a possibilidade de Anna aparecer na minha porta e pra piorar ela estava acidentada dependendo do meu auxilio dos meus cuidados o que me deixa ainda mais frustrado com toda essa situação, fui abandonado, largado e agora vou ter que cuidar da mulher que me abandonou, cómico não. E a campainha tocou, parecia que a quem estava apertando a campainha deixou a mão de descanso sobre o painel da campainha, então eu caminho até a porta e quando olho pelo olho mágico, lá estava um homem bem-apresentado, vestido com traje social e com algumas malas, eu abro a porta e lhe pergunto “Pois não em que posso-lhe ajudar Senhor?’’. — Bryan? — Sim, sou eu mesmo.  — Essas são as malas da Sra. Anna, ela me pediu que deixasse aqui nesse endereço!      De maneira bem sutil eu me vi pensado o que fazer cogitei a possibil...

O que é Autoconhecimento?

Autoconhecimento. 1- O que é autoconhecimento? O significado da palavra é autoexplicativo, ou seja, conhecer a você mesmo. Nada mais é que fazer uma investigação sobre você mesmo, entender seus sentimentos, emoções e relacionamentos, olar para a sua capacidade, com o intuito de tomar melhores decisões centradas no seu bem-estar, seja ele físico, intelectual, espiritual, etc. O autoconhecimento pode ser trabalhado em diversas áreas da vida.  2- Para você o que é autoconhecer?  Adoro metáforas, então vou usar aqui: pra mim é sobre você cuidar do seu jardim, com apreço, dedicação, foco e consistência. É sobre evoluir constantemente, assumir total controle da vida, sem esperar de terceiros para ter a vida que deseja. 3- Indique algum livro sobre esse assunto? Gosto muito de ler, mas tem dois que super indico: O milagre da manhã - Hal Elrod, e Comece pelo porquê - Simom Sinek.  Fora os livros, existem ferramentas que podem ajudar a ter uma visão mais ampla de onde você está a...

A moça da sapatilha preta (3° capítulo)

   Eu estava deitado, assistindo um filme, quando de repente, senti-me um tanto entediado e sem muitas opções do que fazer naquele instante! Então lembrei de um livro que eu lia com Anna, fui até o quarto, revirei as coisas que estavam na escrivaninha, que até então, fazia muito tempo que não vasculhava, deparei-me com algumas fotos, que me fizeram resgatar memórias que não eram mais parte de mim. Lá estava uma foto da primeira vez que tive a oportunidade de vê-la dançando Scooby, com certeza era a bailarina mais bela daquele teatro, desculpe-me Scooby, dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas você não é obrigado a ouvir as minhas lamúrias.    Entao deixei lá as fotos, e fui em direção a cozinha, tomar um copo d’água, pois eu estava com tanta sede, a pipoca estava um pouco salgada. As fotos despertaram em mim um desespero, uma aflição, que fragmentou os meus sentimentos, já não sabia mais o que eu sentia após ver aquelas fotos, não sabia se eu sentia...

R.Augusta: a sétima chave capítulo 7

A carta  A foto que havia caído no chão. Uma foto que me causava arrepios apenas de lembrar. Uma foto cheia de significados. Uma foto dela. Lágrimas insistiam em descer por meus olhos, a dor da perda e da solidão, estava me assolando. Encarando a foto, passei meus dedos por seu rosto que hoje, não conheço mais. - Droga querida, o que foi que você fez? Na foto eu estava com minha recepcionista, amiga e assistente pessoal, Débora, juntamente à sua irmã: Cristine, minha querida Cristine. O sorriso de Cristine era contagiante naquela foto. Seus olhos brilhavam de alegria e excitação momentânea. Estávamos felizes. O preço da felicidade, pode matar. Aquela foto foi tirada quando Márcio havia me convidado para participar de uma festa comemorativa ao sucesso de um contrato assinado com um grande patrocinador de seus negócios ilícitos.  A festa era grande. Pessoas influentes de todos os lugares estavam no local. Quando cheguei ao lugar marcado às dez horas e vinte e três minutos de um ...

Uma desenhista em ação

Minha experiência como artista e desenhista! Por Karyne Cecilia. Sou Karyne Cecilia, tenho 22 anos, sou desenhista, ilustradora, pintora e designer, trabalhando por conta própria em vários desses ramos da arte.  Desde a minha infância tenho apreciação pela arte e cultura, já me destacando como uma desenhista. No Ensino Médio, em 2012, aos 14 anos, busquei estudar e praticar o desenho realista, principalmente com a técnica em grafite sobre papel, isso de forma autodidata, buscando curso para aprimoramento de técnicas somente mais tarde em 2018.  O desenho realista se tornou, até então, a minha especialização, sendo uma desenhista profissional, fazendo mais de 8 anos de experiência nesse trabalho. Em 2016 me ingressei no Instituto de Artes e Design na UFJF, estudando Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design até 2019 em que me formei. Em 2020 iniciei meus estudos na mesma instituição, como um 2º ciclo, me especializando em Bacharelado em Artes Visuais, atualmente estu...

A moça da sapatilha preta (2° Capítulo)

Querido Bryan Scott    Eu também peguei-me pensativa hoje, após aquele telefonema, que você me lembrou de como eu estava angustiada aquele dia!   Sentada agoniada naquela mesa, tomando um café, que parecia mais uma eternidade e naquela mesma manhã recebi a ligação com a notícia que não fui aprovada na escola de ballet, que eu tanto sonhava em fazer parte, e ali em meus olhos nitidamente notava-se a frustração da minha alma. Naquela manhã parecia que o meu sonho não iria torna-se realidade. Então levantei-me e sai em direção ao caixa e reparei que você me fitava com os olhos brilhantes e encantado, paguei o meu café, percebi alguns passos ligeiros na minha direção, quando me virei era você. - Olá, me chamo Bryan, tudo bem? -  Prazer, Bryan, chamo-me Anna, estou bem, obrigado. Em que posso-lhe ajudar? - Então  não pude deixar de te observar na lanchonete, e fiquei por alguns minutos te admirando, gostaria de conhecer-lhe melhor! - Ual  Bryan...

O dia que assumi a minha bissexualidade

Sim sou Bi e Não, Não é frescura Não sei mas eu acho e tem coisa que se percebe desde cedo, vou começar falando assim, bom quando eu era mais nova eu gostava muito de brincar com meu primo, com as coisas que ele tinha, mas todo mundo ficava falando isso é coisa de homem, menina não brinca com carrinho e muito menos joga futebol, mas isso eu acho q são preconceito a parte das pessoas, Então nem conta muito, mas eu costuma dizer que as pessoas não se torna uma coisa elas geralmente são o q são desde pequeno, elas descobrem o sentimento cedo mesmo que seja aquela apaixonite boba de adolescente, e foi na adolescência q comecei a enterder mas o q é gosta de dois sexo tanto mulher quanto homem, ja escutei q isso é fogo no rabo q é viver em cima do muro, mas n é nem um e nem outro, n é fácil nem pra uma pessoa q foi criada praticamente dentro da igreja assumir q é Bi, n to dizendo q a igreja tem alguma coisa a ver com isso mas no meu caso é difícil falar pros meus pais q são pastores e são de...

A moça da sapatilha preta

   Hoje eu estou sentado naquela mesma lanchonete, olhando pelo reflexo daquele vidro que eu te vi pela primeira vez! Você estava lá sentada, de pernas cruzadas, balançado os pés com aquela sapatilha preta, como se estivesse impaciente, nos seus olhos qualquer um que te observasse, conseguia ver a sua indignação. Então do nada você levanta e caminha em direção ao balcão, retira a carteira da bolsa e paga o seu café, logo em seguida sai pelo corredor que se forma entre as mesas da lanchonete, e eu não consigo disfarçar o quão admirado fiquei em observar-te.     Mas agora sinto-me apenas alguém que vive de lembranças, pois quando eu estou em casa a cama é tão vazia sem você, os travesseiros não têm mais o seu cheiro, parece que acordar pelas manhãs e olhar aquela sapatilha preta em baixo da escrivaninha é um tormento, pois me lembro do seu riso, vou até à janela e observo aquela praça que um dia juramos levar os nossos filhos, mas olho ao redor e não tenho os filhos qu...

R. Augusta: A sétima chave capítulo 6

 Tequila Estava caída no chão sangrando por causa daquele desgraçado. A dor em minha perna era latejante. Consegui retornar até minha cadeira para me sentar. Me servi um copo de whisky, rezando para que a queimação em minha garganta, fosse o suficiente para acabar com a minha dor física e mental. O ferimento estava sangrando cada vez mais. Havia um armário ao lado de minha mesa. Com grande dificuldade, me levantei e fui em direção ao armário, com a esperança de encontrar uma caixa de primeiros socorros. Ao abrir o armário, diversas pastas e papéis caíram no chão aveludado e surpreendentemente, uma caixa branca também caiu; a caixa continha alguns medicamentos e itens para limpeza de ferimentos. Me sentei ao lado de toda a bagunça que estava espalhada pelo chão e lentamente, limpei o ferimento. Quando finalmente terminei, notei que ao meu lado havia um pequeno baú com os contratos de posse do bordel. Não pude deixar de me lembrar de minha história com Caballero Negro, ou m...