A ovelha vestida de lobo
Sou uma pessoa adulta e estava agindo como uma adolescente. Portanto, vamos pular essa parte de sentimentalismo.
E parti para o ataque!
Dirijo em alta velocidade, entrando em várias estradas cheias de mato, vendo alguns bichos mortos pelo caminho, e vai saber se não aparece uma cobra. Enfim, acho que já estou longe daquele cafajeste, e decidi deixar o meu carro aqui mesmo e seguir o meu destino, indo para a casa.
Paro perto de um posto de gasolina, e me senti aliviada. Levo consigo os meus pertences e deixo a chave ligada ao motor do meu carro. Sigo a um ponto de ônibus mais próximo que eu encontro, e observo se o meu passa naquela avenida.
Graças a Deus estava vindo o meu transporte, mas aquele Orsano estava correndo em minha direção com ataque de fúria. Por fim, consegui entrar naquele veículo o mais rápido possível e me livrei daquele rapaz.
Meu celular toca, e ouço uma voz de tom irônico:
- Olá minha doce Alexia! Só vou te dar um recado rapidinho. Se você acha que pode fugir de mim está muito enganada. Tome cuidado com quem irá conversar sobre esse ocorrido - disse o Orsano - Ah! E onde menos a senhorita espera, estarei lá te observando e prometo que a partir de hoje será o meu alvo principal. Beijos, minha princesa!
Quando eu ia começar a falar, ele teve a ousadia de desligar o telefone.
Mais se o Orsano acha que pode ficar me ameaçando, está muito enganado. Tenho que pensar em um plano para que aquele estúpido não me encontrar de jeito nenhum, nem a minha própria mãe.
E eu estive pensando:
"Talvez se eu mudasse de localidade seria uma boa ideia, mas vou tentar convencer a minha mãe para eu ir até a casa da minha avó, ou falar que tive uma proposta de emprego no exterior."
Finalmente consigo chegar ao meu destino. Desço do ônibus, olho para os lados discretamente para ver se não tem ninguém me observando.
- Acho que eu estou vendo coisas. - falei para mim mesma - Será?!
Viro a esquina da minha rua, e vejo a minha casa, na fachada de cor marrom. Mas daqui a alguns dias, não será mais o meu lar.
E indaguei, com lágrimas nos olhos, sem saber o que fazer:
- O que será de mim daqui pra frente?!
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