O gosto amargo da decepção
Se eu não tivesse caído na lábia de Orsano, negativamente estaria nessa situação. Perdida em uma mata, ferida, com fome, cansada, sangrando, são tantas coisas, mas não tenho tempo a perder. Preciso achar a saída desse lugar, antes que aquele doido me alcance.
Enquanto isso, do outro lado da história.
- Olá, minha doce paixão! - disse Orsano - Quanto tempo não nos encontramos desde aquele sequestro que executamos. Lembra quando nos encontrávamos às escondidas por causa daquele seu marido otário?! Eu que deveria ter me casado contigo, tudo seria diferente, não teria vindo sua filha ao mundo, que é uma outra otáriaque nem o pai.
- Orsano, meu amor! - disse Maria - O que você disse está parcialmente certo, menos o fato de falar mal da minha filha dessa forma. Eu amo muito a Alexia, mas quando ela souber da verdade, não sei se sentirá o mesmo. Não quero que essa viagem pro México aconteça e vou precisar da sua ajuda.
- Ah! Defendendo a filhinha, que atencioso da sua parte, depois que ela teve que matar o seu próprio pai, por causa que ele queria te bater, da cena que ele nos viu na cama. Alexia nem sabe dessa história.
Acho que ela deve se culpar por ter tirado a vida do pai. Até hoje ouço alguns choros no seu quarto. Tantos remédios que eu a vi tomando para engordar, pois não conseguia ter o corpo que tanto desejava. Mas Orsano não precisa saber dessas coisas por enquanto.
Ouvindo que ele enquanto me falava sobre o nosso futuro, não me dei conta do horário, minha filha poderia voltar a qualquer momento, e não pode o vê-lo.
- Você precisa ir embora.
- O que? Mais já?! Tá certo, se é assim. Mas antes queria te sentir.
- Agora não infelizmente, mas vou te recompensar.
Vejo em seus lábios sorrirem maliciosamente, chegando a aproximarem aos meus.
- Hoje mesmo irei te dar o prêmio - falei ao Orsano.
Ele me joga no sofá e começa a me dar uns beijos, enquanto eu tiro a sua camisa e vice-versa. Abro o zíper de sua calça sem deixar de notar a sua parte íntima pulsar. Então, aquele homem levanta a minha saia e notei que não coloquei a minha calcinha. Ele fica surpreso, e ressaltou:
- Safada! Assim que eu gosto!
Orsano me virou de costas, e deu o tapa nas minhas nádegas. E começamos a praticar o ato. E me perguntou:
- Quer mais?
- Sim, meu amor! Por favor!
Ele me deitou de frente, e ficou em cima de mim. Sem perda de tempo, sinto aquele órgão entrando dentro do meu corpo. Com medo de me machucar, iniciou-se bem devagar até pegar a velocidade.
- Você é uma loucura! - sussurrou Orsano.
- Eu quero mais!
- Então quer mais. Não vou parar até me satisfazer. Ok?
- Certo! Bola pra frente! - disse em um tom ofegante.
Novamente, ele me vira de costas, e espanca o meu bumbum com os seus tapas.
Voltando ao início dessa história.
Ando desesperadamente procurando uma saída neste lugar.
A dor na perna só aumenta, mas enfim consigo ver uma estrada. Eu me recordo desse lugar, vou andando aos poucos. Mais adiante, vejo um posto de gasolina, aonde obtenho as informações que podem me levar de volta para casa. Porém, observo um moço alto, de boa aparência, atendendo um cliente. Depois disso, acabo reconhecendo esta pessoa. É o Jefferson, que era a minha antiga paquera, quando eu estudava na época do ensino médio. Vai ser uma longa história.
- Olá, boa tarde! - respondi.
- Boa tarde! Em que posso ajudar?
- Jefferson?!
- Sou eu mesmo! Quanto tempo! O que faz por aqui?
Quando ele me vê toda sangrando.
- O que aconteceu?
- Preciso voltar para casa, mas não me lembro de ir.
- Vou te dar uma carona. Antes disso, vamos tratar desse ferimento.
Jefferson ligou para a emergência, e logo é feito os procedimentos necessários. Depois disso, ele vai até o seu carro, e abre a porta do passageiro. Então, me colocou com cuidado dentro do veículo.
- Cinto de segurança, viu mocinha!
- Ok! - disse risonha - Obrigado por estar me ajudando. Até que a minha dor diminuiu.
- Mesmo assim tome o remédio que o doutor receitou. Se no caso persistir, vá ao médico. Mas me ligue se isso acontecer.
- Tá certo!
Chegando ao meu destino, abro a porta do carro, porém Jefferson se adiantou. E elogiei:
- Você é um verdadeiro cavalheiro!
- Bom, vou esperar a senhorita entrar em casa. Vou estar aqui fora. Qualquer coisa é só chamar.
Caminho em direção ao meu lar, sentindo a felicidade por estar de volta e com um pressentimento ruim ao mesmo tempo. Minha mãe deve estar preocupada comigo, já deve ter até ligado para a polícia.
Subo uns três degraus, abro a porta com o sorriso no rosto, quando de repente minha alegria se desfaz, não acreditando no que estou presenciando.
Comentários
Postar um comentário