Minha sobrevivência!
A minha próxima missão agora se chama Alexia. Preciso ligar para o Orsano informando o acontecido.
Disco os números, e o cumprimento:
- Olá! Boa noite, meu brother!
- Olá, Alexandre! - disse alegremente - o que me traz?
- Bom, primeiro de tudo deletei o nosso superior do caminho, e consegui sequestrar Alexia, que ficou ferida com um tiro na perna no qual lhe dei.
- Nossa! Que maravilha! Dessa vez se superou. Merece uma recompensa, mas você teve um vacilo em uma coisinha. Temos uma testemunha entre nós, e vamos dar um fim nesta pessoa o quanto antes.
Quando penso em dar a resposta, Alexia grita:
- Socorro! Alguém pode me ajudar?
Fiquei me arrastando naquele chão cheio de poeira e perdendo muito sangue. E falei:
- Eu consegui ouvir o que você disse. Por favor, te imploro, não faça nada comigo, obedecerei às suas ordens.
Enquanto isso, no telefone, Orsano perguntou:
- O que está acontecendo aí, Alexandre?
- Nada, irmão. Vou ter que desligar, mas vamos resolver essa questão imediatamente.
- É bom mesmo. De hoje não passa. Mais tarde passarei aí. Muito cuidado com essa doida. Amarre ela com um algo resistente para que não fuja.
Alexandre veio em minha direção, e pronunciou ironicamente:
- Onde estávamos mesmo? Ah, sim! Então você vai fazer o que quiser para mim?! Pois bem, acho justo sua sobrevivência, parece ser de muita importância. Minha proposta será essa: quero que deite-se comigo.
- O que pensa que eu sou, Alexandre?! Nem gosto de você e não me sentiria bem fazendo isso.
- Nem um beijo?
- Não!
- Bom, se não quer por vontade própria, vai ser pela minha.
Coloco um colchão no chão, e pego Alexia no colo, que fica aos gritos batendo contra o meu peito. Fico em cima dela, enquanto ela tenta me distanciar, mas rapidamente eu disse:
- Já volto! Vou no banheiro pegar algumas velas.
E dou um beijo na sua bochecha.
Cuspo na cara do Alexandre, e o esbofeteio. Seu olhar é de raiva. Ele pega um travesseiro e coloca contra a minha face, o fazendo me sufocar. Luto para tirar essa coisa da minha cara, porém sem sucesso. Procuro rapidamente algo para bater nele, e consigo achar uma faca pequena pontiaguda, e acerto em sua mão. Ele sai rapidamente de cima de mim, gritando de dor:
- Ai, sua... Você me paga.
Aproveito o calor do momento e tento me levantar. Vejo uma porta e corro mancamente até ela. Graças a Deus está aberta e saio colocando um peso para impedir sua saída.
- Ei! Volte aqui sua vagabunda - gritou o Alexandre.
Mesmo sangrando consigo despistá-lo. Estou numa mata, nem sei como vou sair daqui, mas pra lá eu não volto, e difícil que venha me matar aqui.
Então, pensei comigo:
" Eu vou conseguir! Sou forte! Mesmo sabendo que minha mãe não era a pessoa no qual pensava ser, isso vai passar, talvez em algum dia".
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