Olho por olho e dente por dente
Tudo bem essa foi a última gota — penso limpando um fio de sangue saindo da minha boca com o polegar, enquanto fervia há de ódio!
Então é com brincadeira de mão que vai ser? Talvez meu brinquedinho quebre agora, mas eles sempre quebram — relembro com um pesar fingido na face.
— Eu não te adestrei de forma adequada, agora vou fazer direito. Não grite por favor — Digo estalando os dedos.
— Olha, você sabe que fiz sem pensar é… Foi o calor do momento — ela diz enquanto recua alguns passos erguendo as mãos em defesa!
— Você sabe não é bonequinha? Toda ação tem uma reação — quase sem completar minha sentença desfere um direto na face de Eduarda agora bufando de prazer com um olhar ensandecido — ela se junta ao chão enquanto jorra sangue de suas narinas — Mas já foi ao chão (bonequinha)? Eu nem comecei a brincar.
— Agora estou em cima dela, como tudo deve ser, o som de ossos se partindo a cada cruzada no abdômen dessa vagabunda me leva ao delírio.
— Olha como você me fez ficar com as minhas calças, garota, agora é hora do banquete principal — Por favor não!
— Lágrimas e ranhos se misturavam num desespero tal qual a obra o grito, que espetáculo
— Arrasto a mesma do chão e a jogo na cama, tiro sua saia e vou traçando meu pau aos poucos para dentro de sua$?%! — minha boca faz trilhas de mordidas em volta do pescoço
— Enquanto ela se contorce de extrema dor e aflição me sinto cheio de prazer.
— Agora minha bonequinha, vou te foder o mais forte possível sua puta — coloco as mãos sobre a cama, vejo que seus seios estão a mostra, os apertos, porém, quero mais, tento colocar meu pau dentro dela novamente.
— Quando de repente escuto passos próximos à porta. Viro meu rosto e por um segundo de distração ela grita.
— SOCORRO POR FAVOR!
— CALA A BOCA SUA VAGABUNDA
— Rapidamente saio de cima dela, para ver quem é na porta…
— Quem é?
— Sou eu, o Carlos, paquete preciso te contar um babado urgente e tem a ver com sua esposa…
— Mas que merda está acontecendo nessa porra?
— Ah! Menino só abri a porta que vou te contar tudo…
— Abro a porta e me deparo com a feição de Carlos ao ver Eduarda toda machucada, e com a parte de baixo tirada com o rosto cheio de lágrimas ele deve imaginar que sou um monstro. Não estou muito longe disso realmente.
— é… Meu Deus! Coitada dessa mulher aí Deus, que isso que estou pensando seja só besteira, calma Carlos você só está vendo uma mulher com piri guita a amostra talvez seja um sexo diferente não é mesmo? Hoje em dia tudo é moderno.
— o que está olhando Carlos? Nunca viu uma mulher semi nua? Vamos logo seu viado fale essa história logo
— Carlos: é… claro que eu já vi uma mulher nua na (televisão) seu babaca, pois, bem seu novo corno do pedaço, estava no bar e vi sua querida Cordélia conversando com um, cara de boa (aparência) mais gostoso que você é lindo também aí chega fico molhada, continuando pelo que ouvi o nome dele é ícaro, eles estavam conversando algo bem quente sabe e aí pum do nada ela fica em cima dele e eles se beijam e aí ele leva ela no colo até um dos quartos do bordel.
— mas que porra é essa? Minha esposa de conversinha e ainda mais fudendo com aquele imbecil, mas se ela pensa que isso vai ficar assim está enganada!
Deixo Carlos e Eduarda pra trás e desço as escadas as pressas e me deparo com algumas garrafas de bebidas sobre a mesa e as jogo no chão! ?me tirando do sério e daquela vadia da minha esposa, quando de repente me deparo com uma música de tango e vejo um pico de luz sobre o rosto de Cordélia e ícaro eles descem as escadas, juntos e começam a dançar com o corpo colado um do outro, seu olhar mostra poder, desejo, vingança.
A raiva toma conta do meu ser, caminho em passos largos até o maldito que ousa tocar em minha mulher. Assim que me aproximo do mesmo, não lhe permito ter hipótese de raciocinar dando-lé um soco em seu rosto.
Ícaro cambaleia levemente para trás com sangue saindo de suas narinas, sua cara de espanto é notável. A essa altura as pessoas a nossa volta parou para assistir o “show”.
— SEU MALDITO! A raiva corrói meu peito me fazendo atacante em direção ao homem atônito a minha frente. Seguro o colarinho de sua camisa desferindo dois socos seguidos. O mesmo cai no chão balançando levemente a cabeça para se situar. Quero quebrar ele inteiro por mexer com o que é meu.
Ícaro se põe sobre seus pés ainda agachado. Eu já quero avançar contra o mesmo novamente. Me aproximo do homem meio agachado no chão e então vejo o cintilar de uma lâmina em sua mão. Antes que eu pudesse recuar Ícaro pega impulso vindo diretamente em minha direção.
Sou levado ao chão pelo mesmo sentindo em seguida uma dor dilacerante em minha coxa. O maldito me esfaqueou.
— NÃO! Cordélia grita.
Ícaro se afasta lentamente enquanto Cordélia corre ao meu encontro. Seus olhos estão cheios de lágrimas, e eu não consigo evitar pensar o quanto ela é hipócrita.
— Oh! Meu deus Ícaro! Porque você fez isso?!? Suas mãos tremiam tentando conter o sangramento em minha coxa......
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