A Importância de Permanecermos de Pé Depois das Percas

Dois tipos de percas que nos tornam mais fortes

Introdução 

Esse texto trata – se de pessoas que perdemos ao longo das nossas vidas que nem imaginamos que pode acontecer com a gente um dia, porém mesmo que não vemos a pessoa em vida sempre podemos ver o lado bom de tudo, queremos relembrar os bons momentos que tínhamos com ambos. 

Desenvolvimento 

Ao decorrer de nossas vidas perdemos várias pessoas, ao longo desse texto iremos abordar um pouco sobre dois tipos de percas e o que elas podem influenciar em nossas vidas. 

A primeira perca que Deus nos permite passar é a perca da morte física, é aquela perca que nos pega desapercebidos, é aquela que chega sem avisar, é aquela que nos leva a fé, a esperança, a firmeza, a coragem, a persistência; ela vem levando tudo, é aquela perca que nos fere, que nos machuca.

Eu passei por 3 percas em menos de quatro anos. A minha primeira perca foi quando eu perdi minha prima Katia Oliveira ela tinha trinta e nove anos, ela era como uma mãe, ela era aquela pessoa doce, meiga, amorosa, carinhosa, simpática, amava ajudar o próximo, e além de tudo ela era uma grande mulher de Deus, com a perca dela eu sofri muito, porque éramos muito próximas, e com o êxodo dela me afetou muito, e sem as pessoas saberem eu morri um pouquinho. 

A segunda perca foi a da minha irmã Isadora Silveira ela tinha um ano e dois meses, essa perda me afetou muito, ao ponto deu perceber que mais uma parte de mim morria enquanto enterrávamos ela, a morte dela me fez perceber que a vida é um sopro e a morte não escolhe raça, idade, classe social; ela simplesmente vem. Com o êxodo da Isa eu morri um pouco e todos os dias eu tento sobreviver a essa perca, perca essa que machucou muito, me fazendo questionar ate a Deus dizendo: “Porque o meu bebe, a minha irmã mais nova, a caçula da casa”. São perguntas que ainda não obti respostas. 

A minha terceira perca é aquela que ainda está super recente, que tem menos de um mês, foi a perca da minha melhor amiga, que se chamava Stefany Borges a mesma tinha vinte e dois anos, e perda dela matou um pouco de mim por dentro, porque eu me via sem chão, e me questionava constantemente para quem eu iria contar minhas coisas, minhas intimidades, meus sentimentos, para quem eu iria desabafar e etc, essa perda levou um pouco de mim, o êxodo dela me fez questionar algumas coisas. 

Estas três perdas me fizeram entender que devemos dar amor, carinho, dizer que ama, dizer que quer bem, dizer que se importa, fazer a pessoa se sentir amada; porque queremos falar apenas quando o êxodo acontece, depois que ela vai a gente vê a importância de demostrarmos, a importância de valorizarmos. 

Com essas perdas repentinas eu acabei compreendendo que eu precisava ser forte, porque se nós não tornamos cuidado a gente acaba se entregando, acaba desanimando, e com isso a facilidade de entramos em uma depressão profunda é grande. A perda ela tem dois trabalhos; o primeiro é te fortalecer, e segundo é te destruir. 

A destruição ela quer nos levar a morte e a desesperança, já a fortaleza que nos levar a vida e a esperança. Devemos pegar as perdas como fortaleza, devemos ser fortes e acreditar que Deus tem um proposito para tudo e que devemos aceita suas vontades; a bíblia diz em Romanos 12:2 “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ” A bíblia mesmo diz, estão devemos aceitar as vontades do Senhor, mesmo que na nossa visão aquilo não é bom, para Deus é. Não se revolte contra Deus, porque a vontade dele é melhor que as nossas; e questionar a Deus as vezes é necessário, mas nem sempre Deus ira te responder, nem sempre você vai aceitar a resposta dele. Apenas entenda que perda tem que ser um instrumento de força para sua vida, não se entregue, as perdas doem, mas são necessárias.

O segundo tipo de perca é aquela que percebemos que ela vem aos poucos. É aquele tipo de êxodo que perdemos pessoas para o orgulho, para a soberba, pela falta de compressão e etc.. Existem vários fatores que nos leva a perder pessoas. É necessário sabermos que a perca sempre nos ensina algumas coisas, perdi diversas pessoas por causa do meu orgulho, por falta de compreensão, por falta de flexibilidade. 

Mas eu aprendi que as coisas não vão acontecer da forma que eu quero, as pessoas não são iguais a mim, não tiveram a mesma criação que a minha, e etc. Então eu aprendi a quebrar meu orgulho, a minha soberba, a minha capacidade de julgar as pessoas. 

Então devemos ser flexíveis, e entender as pessoas, e etc, e não perde – las por falta de compreensão, e por causa do orgulho e da soberba. Seja flexível e entenda que é necessário quebrar o orgulho, quebrar a soberba e demostramos os nossos sentimentos, demostre porque a vida é uma só, e devemos aproveita – las o máximo que podemos, viva a vida , e seja feliz. 

Contínua.....

Meus sinceros agradecimentos para Ingrid Silveira Deus é com você ❤️