Olga e Mariana
Olga
Olga saia do seu quarto em uma manhã de quinta- feira para preparar o seu chá e o café, a mulher se destacava em seu corredor com suas paredes brancas sem enfeites enquanto ela usava seu pijama com cores escuras, na sua mão esquerda segurava seu celular junto com seu fone de ouvido enrolado. Na cozinha se encontrava a louça suja do jantar no qual preparou para si, colocou duas panelas com água para ferver enquanto isso lavou a louça ao som de uma playlist do spotify voltada para o clima de café da manhã ou de quem acabou de acordar.
Com sua caneca cheia de café preto sem açúcar foi para a varanda olhar a rua e receber um pouco do sol ainda usava o fone de ouvido, mas com uma playlist diferente. Com as duas mãos segurava a caneca com café quente ao som da Clara Schumann. O clima não estava quente ou frio e ela adorava sentir o sol na sua pele, principalmente no rosto.
A Olga adorava isso, as manhãs desse jeito, mas sempre pensava como seria voltar à vida normal depois da atual situação que passava. Acendeu um cigarro. A figura feminina não sentia falta de muitas coisas da sua vida anterior para não dizer que só sentia falta de algo, só sentia falta das suas aulas de piano, não sentia falta do instrumento porque tinha um na sua casa onde passava a maior parte do seu dia.
Começava às 8h30 até 12h, com pequenas pausas para olhar o celular somente com o intuito de jogar algum joguinho, depois às 13h30 até às 17h.
Em certos momentos o passado assombra a criatura feminina.
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